06/06/2014 (Louca Na Tela) A Culpa É das Estrelas

Título: A Culpa É das Estrelas; Título Original: The Fault In Our Stars

Lançamento: 5 de junho de 2014; Duração: 2h5min; Dirigido por: Josh Boone; Gênero: Romance, Drama; Nacionalidade: EUA; Distribuidor: Fox Filmes

Sinopse: 

Diagnosticada com câncer, a adolescente Hazel Grace Lancaster (Shailene Woodley) se mantém viva graças a uma droga experimental. Após passar anos lutando com a doença, ela é forçada pelos pais a participar de um grupo de apoio cristão. Lá, conhece Augustus Waters (Ansel Elgort), um rapaz que também sofre com câncer. Os dois possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manter otimistas e fortes um para o outro.

Não recomendado para menores de 12 anos 

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Antes de mais nada um aviso: Leve lenços e vá preparado para chorar e se emocionar.

Minha nossa! Estou tentando me recuperar até agora. É simplesmente perfeito! Os atores são incríveis. Eles tem a alma dos personagens. Não consigo imaginar outros interpretando nossos queridos. É de uma sutileza.... enfim, faltam palavras para expressar tudo que senti, mas vamos lá.

O século 21 será um dia visto na história da humanidade como a época em que os livros viraram filmes. Desde 2001 adaptações de livros vem chegando às telas de cinema, algumas para felicidade geral chegam aos quatro cantos do planeta, outras infelizmente ficam restritas ao hemisfério norte. 

Felizmente A Culpa é das Estrelas, baseado no livro de John Green, é um dos filmes que com certeza muitos poderão ver e se emocionar. 

Com Shailene Woodley e Ansel Elgort como Hazel e Gus, Nat Wolff como Isaac, Willem Dafoe como Peter Van Houten e Sam Trammell (Merlotte seu lindo *-*) como o Sr. Lancaster não dá para botar defeito.

A Culpa é das Estrelas por ser um melodrama, faz com que seja esperado que o romance apele para as emoções, principalmente daqueles que não leram o livro (como pode? Sim, infelizmente nem todo mundo lê o livro, e algumas pessoas leem só por ser “modinha”). Porém assim como o livro, o filme segue o estilo de John Green, onde além de ver a história, somos levados a refletir sobre ela. 

O câncer é apresentado desde o início e tudo o que acontece em seguida é decorrente da doença, que assim como o luto possui vários estágios: a negação, raiva, negociação, depressão e por fim aceitação. Os três personagens que tem a doença, Hazel, Gus e Isaac estão cada um em um estágio diferente do câncer. 

O medo de Gus pelo esquecimento e o de Hazel pelo futuro de seus pais nos mostra, o quão maduros eles são para a idade que têm. As perguntas de Hazel sobre seu livro preferido (que é um livro sobre câncer) nos mostra suas preocupações além da forma que ela vê o mundo.

Por ser uma das raras adaptações que tenta ser fiel a história original, o ritmo do filme, assim como o da narrativa é fluído e leve, sem correrias e sem o acréscimo de reviravoltas inventadas do nada. 

Durante uma conversa entre Hazel e Gus descobrimos que ela faz faculdade, mas pela história girar exclusivamente no casal, não é possível saber muito sobre a vida dos pais ou os amigos. O foco é nos dois, o tempo inteiro, o que permite um aprofundamento na personalidade de cada um.

Com a sintonia entre os atores, as cenas mais belas do filme acontecem em silêncio, quando os dois se comunicam muito claramente com o olhar – como no primeiro encontro no grupo de apoio. 

O filme é perfeito, e o fato do quarto da Hazel, suas unhas e até o vestido que ela usa na cena do restaurante ser da minha cor preferida (azul), só faz ficar ainda mais perfeito.

Trailer: