O companheiro de Maverick
Minha amiga, dona do
blog, me pediu para fazer uma resenha de um estilo literário não
muito apreciado pelas editoras nacionais, o estilo homoerótico, e eu
como uma boa fan do estilo não me fiz de rogada. Eu amo livros homo,
tenho uma verdadeira lista de autores preferido, o que não acontece
com os romances convencionais onde meu gosto é mais aleatório.
Vagando por esse mundo descobri que ele é mais popular do que eu
supunha e isso foi uma grata surpresa, descobrir que não estou
sozinha em meu gosto peculiar de leitura, (aliás eu descobri que é
muito popular entre as mulheres) me fez muito feliz, e menos anormal
kkk, não consigo compreender o que leva os editores a discriminar
esse tipo de literatura, mas acredito que isso vai mudar devido ao
novo livro da série muito popular “Irmandade das Adagas Negras”
já que o mais recente trata justamente de romance entre iguais, essa
é minha esperança.
Mas, voltando aos
romances homoeróticos em geral, e eu li vários, em inglês é
claro, uma das minhas séries favoritas é “A Matilha Brac” da
autora Lynn Hagen, são vários livros, 31 por enquanto, e quase
todos centrados em uma matilha de lobos shifters que vão encontrando
seus companheiros predestinados, aqueles escolhidos pelo destino e
que serão seu único e verdadeiro amor por toda sua longa vida
(seria tão mais simples se a vida real fosse assim), os companheiros
são encontrados por seu cheiro único, e somente seu parceiro pode
reconhecê-lo, é mais ou menos como o 'imprint' citado
na saga Crepúsculo de Stephenie Meyers.
O
primeiro livro não podia deixar de ser o do líder da matilha, o
Alfa Maverick Brac, um homem com um visual de motoqueiro bad boy, com
2,10 de altura, longos cabelos negros e seus músculos tem músculos,
Maverick tem uma aura que exala poder, respeito, e morte iminente de
quem atravessa seu caminho, é o tipo de homem que abre uma clareira
na multidão sem dizer uma palavra sequer, quando encontra seu
companheiro, Cecil, ele está em uma relação abusiva, Maverick
chega para salvá-lo quando seu namorado está prestes a espancá-lo,
e é assim que começa o romance entre Maverick e Cecil. Cecil é
quase o oposto polar de Maverick, ele é humano,
pequeno, frágil, e indefeso,
mas Cecil é inteligente, e
tem uma mente brilhante para
tramoias e escapadas(já que
o prêmio para qualquer inimigo seria capturar o companheiro do Alfa,
ele é constantemente vigiado),
ele muda completamente a vida de Maverick e de seus guerreiros.
Eu
realmente amo Cecil, ele é o equilíbrio para Maverick e também se
torna o líder dos companheiros em várias situações, é ele quem
faz cada novo companheiro se sentir aceito e confortável em sua nova
vida como companheiro de um lobo, além de ser o único com coragem e
poder para chamar Maverick à razão quando o Alfa exagera em seu
julgamento, uma das principais características desses lobos é que
seus companheiros são para ser amados e protegidos, pondo a vida e
felicidade dos mesmos à frente da sua própria, até mesmo os lobos
que ainda não encontraram seus companheiros se sentem protetores e
garante sua segurança, (que inveja, ai, ai)parece um pouco sufocante
eu sei, mas quem não quer ser o centro da vida alguém que te ama
incondicionalmente? Com a
certeza de que nunca vai ser traído, ou que a chama nunca vai se
apagar apesar de viverem por séculos, isso é utopia, mas mesmo
assim é o paraíso dos relacionamentos.
Lynn
Hagem constrói um mundo onde shifters e vampiros convivem com os
humanos sob o manto do segredo e Maverick é dono de uma cidade
inteira, onde ele é reconhecido como prefeito, uma cidade de
tolerância com os casais gays e onde todos tem um refúgio. Mais uma
vez eu sei que é utopia, mas ainda assim eu queria me mudar de armas
e bagagens para a Vila Brac.
Nossa,agora fiquei boquiaberta com a resenha.Eu nunca li algo sobre homo,serio.Mas já tinha um ver sobre os livros da IAN.E sim estou louca para ler o livro que conta a estoria de Qhinn e Blay.
ResponderExcluirNão tenho preconceito com a leitura,e agora você só me atiçou para ler.Nossa estou muito,como posso dizer...louca para ler este livro da resenha.
Realmente quem não queria ser o centro(ai,ai,ai...).
Bom eu espero mesmo que as editoras parem com este preconceito,e comecem a publicar mais do gênero.
Parabéns pela resenha,eu simplesmente AMEI!!!!!!
Beijokas Ana Zuky
sanguecomamor.blogspot.com.br
Nunca li livros neste sentido, mas parabéns pela resenha!!
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