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23 julho 2014

23/07/2014 (Resenha) A Escolha – Kiera Cass


A EscolhaTítulo: A Escolha – #3 – Autora: Kiera Cass  – Edição: 1 – Editora: Seguinte – Páginas: 352 – Ano: 2014
Sinopse: A Seleção mudou a vida de trinta e cinco meninas para sempre. E agora, chegou a hora de uma ser escolhida. America nunca sonhou que iria encontrar-se em qualquer lugar perto da coroa ou do coração do Príncipe Maxon. Mas à medida que a competição se aproxima de seu final e as ameaças de fora das paredes do palácio se tornam mais perigosas, América percebe o quanto ela tem a perder e quanto ela terá que lutar para o futuro que ela quer. Desde a primeira página da seleção, este best-seller #1 do New York Times capturou os corações dos leitores e os levou em uma viagem cativante ... Agora, em A Escolha, Kiera Cass oferece uma conclusão satisfatória e inesquecível, que vai manter os leitores suspirando sobre este eletrizante conto de fadas muito depois da última página é virada.

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Esta série faz parte da Semana Especial do Clube do Livro de Belo Horizonte. Dia 26/07 a partir das 13:30 no Parque Municipal de Belo Horizonte será nosso evento de aniversário. 

Antes de mais nada vou deixar claro que eu absolutamente amei cada livro da série A Seleção, e os recomendo demais. Mas foi muito difícil fazer essa resenha porque a série não é perfeita, e tem muitas coisas que poderiam ser feitas de melhor maneira, só que eu gostei tanto e a coisa toda foi tão envolvente que esses problemas não conseguiram tirar a sensação gostosa de coração apertado de saudade que deu quando virei a última página de A Escolha.

Todos sabemos como desfecho de saga é complicado e eu tenho um problema terrível com finais de séries que eu gosto. Simplesmente não consigo ler o último livro a menos que algum motivo me force, mesmo que eu esteja muito curiosa eu detesto demais ter que me despedir daquele mundo e de seus personagens. Mas com a Escolha não teve jeito, não só porque eu precisava lê-lo para o Clube do Livro que vai ser na próxima semana, mas porque depois que eu o abri não consegui mais fechar (ou dormir) até ler a última página, e não é qualquer livro que faz isso comigo.


Mas agora que vocês entenderam o quanto amei, vamos falar primeiro o que tem de bom. 

Nesse volume final há na verdade duas escolhas a serem feitas: A escolha de America, e a escolha de Maxon. Pra ser sincera (e isso não é spoiler), quando li o final de A Elite passei a não ter muita duvida sobre a preferência romântica da America, e ao invés de ficar toda “Aspen ou Maxon?”, achei que a pergunta mais importante era se ela realmente queria (e conseguiria) ou não se tornar princesa. Ela queria fazer algo por seu país, mas tinha o necessário para ajudar o povo como líder? Porque, no fim das contas, no quesito romance a escolha quem tinha que fazer mesmo era Maxon, e Kriss se tornou uma forte concorrente. Normalmente essas relações “ioiô” de briga, reata, briga, reata e briga de novo me deixam superirritada e de saco cheio, mas eu não sei o que tem na escrita dessa mulher que simplesmente me arrastava emocionalmente junto com a emoção dos personagens e eu ficava feliz, arrasada, p da vida, ou chocada junto com eles, principalmente com a America já que é tudo do ponto de vista dela.

Descobrimos também os objetivos reais de ambos os grupos rebeldes, e isso gera conflitos bem interessantes, além de forçar cada um a se posicionar diante da situação e acho que isso mostra muito sobre o verdadeiro caráter de alguns personagens. Também é muito bom conhecer melhor as Selecionadas restantes e as mudanças nas relações que cada uma tem com as outras. Tudo isso me deixou com um gostinho (enoooorme) de quero mais x.x

Agora o que me incomodou. Apesar de ter tentado ler com expectativas não muito altas já que eu podia não gostar do final, e ciente de que a série é mais um romance com fundo distópico do que uma distopia propriamente dita, eu tinha esperança de que a autora mostrasse um pouco mais a fundo a situação de Illéa fora dos muros do palácio. O mundo que ela criou me pareceu tão bem estabelecido e interessante que eu gostaria de ver mais como é lá fora. Acho que depois que ela vai pro palácio, America só vê o lado de fora duas vezes! Três se contar o lance da Marlee, e eu não conto. E apesar de entender que America não é uma heroína do tipo física que sai batendo, se jogando, e dando porrada (apesar que quando ela perde a cabeça pessoas podem levar uns tapas kkkk), eu ainda queria que a Kiera não a removesse do ambiente sempre que o pau começava a quebrar de verdade, especialmente nesse último livro. Teve mais ação que eu esperava, mais ao mesmo tempo não teve tanta ação quanto eu esperava, isso faz algum sentido? Kkkk E também esperava que o clímax de A Escolha não tivesse sido resolvido praticamente inteiro em uma só cena, queria um desenvolvimento mais detalhado disso. E se preparem que também rolou um surto assassino da autora de matar personagens nesse livro, e apesar de achar que foi útil pra história em alguns casos (mesmo que meu coração tenha apertado), fosse pra desenvolvimento da trama ou só pelo impacto, em outros pareceu que matá-los era só a saída mais fácil, pra não ter que explicar muito. E acho que ela devia ter desenvolvido melhor as reações dos sobreviventes ao lidar com o luto porque em alguns momentos dava a sensação de que eles tinham perdido um peixe, e não alguém com quem se importavam (não desmerecendo a capacidade das pessoas de amarem seus peixes kkkk). Rolou pontas soltas com outras coisas também (Paige?), achei o final meio corrido, podia ter gastado umas paginas a mais pra não parecer que estava resolvendo tudo de uma só vez, mas ao mesmo tempo tive a sensação que o final fez sentido dentro da história e acabou como tinha que acabar.
     
Minha conclusão: A Escolha, como os outros livros da série, merece totalmente ser lido. Tempo é precioso, e sinto que o meu foi bem gasto com esses livros, apesar que nem foi muito tempo porque eu devorei cada um tão rápido que provavelmente bati meu próprio recorde. Eu quero outro livro? Claro! Mas me sinto em conflito, pois acho que a história da America em si já foi contada, só que acho que ainda tem muita história pra ser contada sobre Illéa, outros personagens, e as futuras gerações. Por enquanto vou ter que ficar com a geração anterior e esperar o conto A Rainha, que mostra A Seleção da Rainha Amberly e como ela foi escolhida (ansiosa!). Eu a achava um amor, mas nunca entendi como ela parecia não ver o babaca horroroso e tirano que o marido dela era. Talvez ele não fosse tão babaca na época em que se conheceram, mas vou ter que esperar até Dezembro pra saber. #NoMeGustaEsperar

Ah e observação: Fiquei de cara com a Celeste em todos os sentidos, e pra quem quiser saber, prefiro o Maxon ;)


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