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11 junho 2013

(Na Escrivaninha com o autor) Francilangela Clarindo

 Foto -Francilangela Clarindo


1.      Quem é Francilangela Clarindo?
Uma mulher que gosta de desafios, ama o que faz, encontra sempre uma possibilidade de melhorar o que não está bem.

"Casada, mãe, temente a Deus. No mais, vou de acordo com o momento. Quando mais jovem imaginava que uma idéia era cristalizada. Assim, o que eu pensava deveria ser levado para minha vida toda. Hoje vejo que não é desta forma que as coisas acontecem. Posso tecer neste momento considerações sobre a minha pessoa que poderão ser alteradas por uma nova experiência. Amadurecer é maravilhoso no sentido de que você analisa certos aspectos tão claramente. O que era obscuro ou até totalmente despercebido passa a ter sentido. E não considero isto falta de personalidade, mas sim, a capacidade que o ser humano adquire de mudar de acordo com o que vai aprendendo. Mas, é claro, no que acredito, acredito mesmo, até que provem o contrário. Aliàs, que eu aceite o contrário porque também não é qualquer discurso que vai alterar um pensamento de forma repentina. Posso dizer agora que meus valores são Deus em primeiríssimo lugar, minha família, que amo muitíssimo e meus amigos, que adoçam minha vida. Sobre Deus quero dizer que ele me acompanha sempre. Tento fazer sempre o que lhe agrada, ou pelo menos não desagrade tanto. Sei que é difícil, mas tentar, eu tento. Muitas vezes não consigo. Minha língua difama, meu ser enraivece, meu corpo padece, mas acredito que a virtude está justamente em tentar fazer o que é correto e arrepender-se do que foi feito de errado. Mas um arrependimento que leve à conversão e não à autoflagelação ou eterno remoer de atitudes passadas. Se eu errei, errei, me arrependo, aprendo e procuro acertar na próxima. Mas, se não conseguir, volto a me arrepender, aprender e procurar acertar. É cíclico. Deus não nos quer escravos do passado e do erro. O importante é ter consciência de que não agimos bem e continuar vivendo da melhor forma possível. De outra forma podemos nos massacrar tanto que atentamos contra nossa vida nos amaldiçoando ou tendo pensamentos nocivos de nós mesmos, com depressão ou qualquer outro comportamento ou atitude que não leva a Deus, mas ao castigo que impomos a nós mesmos. Sobre a família digo que é o alicerce. Minha razão de viver. Meus pais, que me ensinaram e continuam comigo, meus irmãos, que partilham comigo essa herança familiar, meu marido, grande companheiro nas horas difíceis e meus filhos, cada um do seu jeito ilumina minha vida. Além destes, todos os outros, primos e primas, cunhados e cunhadas, tios e tias, avós e avôs, todos têm sua parcela em minha vida. E, por último, meus amigos, pessoas maravilhosas que caminham comigo em busca de viver e viver bem" Informações tiradas do Skoob da autora. 

02. Por que você decidiu se tornar escritora?
 Porque escrever nos torna mais consciente da vida que temos, do que nos cerca, das pessoas e até de nós mesmos.

03. Quais são seus autores ou livros favoritos?
Machado de Assis, Fernando Pessoa, Ana Maria Machado e Aghata Christie, entre outros, para citar alguns, porque gosto de estilos variados e de vários autores.

04. Quantos livros você já publicou?
- Dez, seis solo e quatro antologias.
Pela Editora Multifoco, Socorro, meu príncipe virou sapo; Entre quatro paredes; Uma leve, apaixonante e tumultuada história de amor;
Pela Editora Garcia Edizioni, Variedades Poéticas;
Pela Editora APED, Vicissitudes e A Casa de Chocolate;
Pela Pastelaria Studios Editora, participei de três coletâneas, Corda Bamba, Ocultos Buracos e Poesia sem gavetas;
Pela Editora Literarte, participei da coletânea Histórias para você dormir - Especial de Natal.

05. Tem algum personagem que você ame muito ou odeie muito?
Não gosto dos 4 rapazes que estão no texto: Quatro homens e uma garota.

06. Como foi ir a Portugal para o lançamento do seu livro Poesia sem gavetas
Foi maravilhoso! Já tinha uma enorme vontade de participar de um dos lançamentos da Pastelaria Studios Editora, então ter ido era já a concretização de uma meta. A editora é muito carinhosa com seus autores, tem uma divulgação muito boa e presente, mantém contato direto e uma forma diferente de atuar. Da mesma forma de que conhecer os autores que sempre vejo presente em outras antologias, também foi interessante e prazeroso. Valeu muito ter ido.

07. O que você faria se não estivesse escrevendo?
Leria. São duas coisas que gosto muito de fazer, ler e escrever. Uma terceira é ver filmes.

08. O que você faz quando tem bloqueio de escritor?
 Simplesmente não escrevo. Deixo para outro momento.

09. O que você prefere ser? Um cão ou um gato?
Um cão. Acho mais carinhoso.

10. Como você sabe se esta escrevendo uma boa história?
 Realmente não sei, nunca se sabe. Mesmo porque pode ser boa para uns e péssima para outros. As pessoas são diferentes, bem como seus gostos e preferências. Não penso nisto na hora de escrever. Escrevo o que surge na mente na hora.

11. O que vem primeiro: a história, os personagens ou a configuração?
A história, com certeza. Mas, na verdade, o que escrevo mais são poemas.

13. De onde você tira suas ideias?
Vou pensando e escrevendo. Muitas vezes, algo surge, um pensamento, uma cena e aí dá vontade de escrever sobre.

14. Quão reais são seus personagens, enquanto você os escreve?
Em muitos casos , eu mesma. Em outros, pura ficção. Quando não sou eu mesma, os outros são ficcionais, para ser mais exata.

15. O que é um dia típico para você?
Acordar, cuidar da família e trabalhar. Diariamente é assim.

16. Qual é a coisa mais difícil de escrever?
Textos que não têm muito a ver comigo.

17. Você está trabalhando em outras histórias agora?
Sempre estou a escrever algo, principalmente poemas.



  





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8 comentários:

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  7. Não a conhecia e, nossa, 10 livros publicados. Eu não curto muito poesia então, não pretendo ler algo da Fran.

    ;)

    http://pseudonimoliterario.blogspot.com.br/

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